Visitamos os blogs criados por nossas colegas de turma e através dos nossos comentários termos contribuído.
Publicidade
A atualidade exige a publicidade, que tem um papel fundamental na divulgação de materiais, conteúdos, produtos. E nós como professores temos o dever de ensinar nossos alunos a usarem a publicidade da melhor forma. Isso se confirma com o tema da redação do ENEN 2014.
Alfabetização na era digital
Surge uma nova tecnologia todos os dias e o sistema educacional vem se
adaptando a essa nova era trazendo recursos para deixar as aulas cada
vez mais interessantes aos alunos.
Mas para que essa alfabetização seja proveitosa precisamos aprender como usar a tecnologia de maneira correta e o blog nos ajudou com muitas informações a respeito disso.
Lixo Eletronico
O blog traz informações bastante importantes pois muitas vezes não sabemos o que fazer ou onde jogar certos aparelhos eletrônicos e o mal que eles podem causar quando jogados em lugares impróprios.
Mídias na Educação
Com o avanço das tecnologias é importante que tenhamos informações sobre como elas dever ser usadas. O uso das mídias na educação abre caminhos e traz a educação de forma mais leve e divertida, proporcionando uma melhor formação de professores e alunos.
Proteção na Internet
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Plano de aula sobre a Proteção na Internet
Tema:
Segurança na internet
Turma /idade: 3º e 4º ano /
8 a10 anos
Objetivo: Conscientizar para
o uso seguro da internet.
Desenvolvimento:
Mobilização: Roda de
conversa- questionar quem utiliza frequentemente a internet e para que; como
usa as redes sociais; já tiveram conhecimento de alguém que teve algum problema
por utilizar a internet sem cuidados?
Ler e discutir o texto
comentando também sobre a exposição das nossas práticas diárias (aonde vamos, o
que estamos fazendo, fotos).
Relacionamento Virtual
A interação proporcionada pela internet sem dúvida é importante para o
relacionamento social, no entanto, este relacionamento às vezes pode passar dos
limites.
O exemplo de um relacionamento das salas de bate-papo, muitas pessoas buscam neste recurso conhecer pessoas novas que possam vir a fazer parte do seu grupo de amigos ou até mesmo um relacionamento amoroso.
Mas o que ocorre é que estas salas não lhe proporcionam forma alguma de proteção, e sim ao contrário ela te expõem muito mais. Você nunca sabe quem está conversando com você do outro lado, pode ser uma pessoa de boa índole, ou um maníaco.
Os cuidados que as pessoas devem tomar nestes relacionamentos virtuais são; nunca passar dados com os quais a outra pessoa consiga te encontrar, nunca marque encontro (se marcar, vá pra um lugar onde tem um grande fluxo de pessoas, e nunca encontre alguém da internet sozinha leve uma pessoa com você), preste atenção na forma do seu amigo virtual de se expressar, etc.
Devem-se tomar todas as cautelas possíveis para que não venha a se tornar um pesadelo em sua vida a internet. No mundo virtual podemos fazer tudo o que quisermos fazer, porém devemos criar limitações, pois talvez haja informações demais para serem acessadas de forma desorganizada.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola.com
O exemplo de um relacionamento das salas de bate-papo, muitas pessoas buscam neste recurso conhecer pessoas novas que possam vir a fazer parte do seu grupo de amigos ou até mesmo um relacionamento amoroso.
Mas o que ocorre é que estas salas não lhe proporcionam forma alguma de proteção, e sim ao contrário ela te expõem muito mais. Você nunca sabe quem está conversando com você do outro lado, pode ser uma pessoa de boa índole, ou um maníaco.
Os cuidados que as pessoas devem tomar nestes relacionamentos virtuais são; nunca passar dados com os quais a outra pessoa consiga te encontrar, nunca marque encontro (se marcar, vá pra um lugar onde tem um grande fluxo de pessoas, e nunca encontre alguém da internet sozinha leve uma pessoa com você), preste atenção na forma do seu amigo virtual de se expressar, etc.
Devem-se tomar todas as cautelas possíveis para que não venha a se tornar um pesadelo em sua vida a internet. No mundo virtual podemos fazer tudo o que quisermos fazer, porém devemos criar limitações, pois talvez haja informações demais para serem acessadas de forma desorganizada.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola.com
Estudo de caso
Dividir a turma em 4 grupos
sendo que cada grupo receberá um caso para ser analisado coletivamente. Após a
leitura e análise do caso, cada grupo deverá propor uma solução para o mesmo,
devendo registra suas conclusões em um cartaz e em seguida socializá-la com a
turma.
Caso 1:
Priscila tem 9 anos e adora a
internet. Todos os dias, ao chegar da escola, Priscila liga o seu computador
para acessar seus e-mails. Outro dia Priscila recebeu um e-mail de uma pessoa
que não conhecia informando que ela havia ganhado um prêmio e que deveria
enviar alguns dados pessoais para que o prêmio fosse liberado. O que vocês
acham que Priscila deveria fazer?
Caso 2:
Emanuelle é uma criança muito inteligente e
gosta de aprender conteúdos novos, por isso tem o hábito de reservar um tempo
do seu dia para fazer pesquisas na internet, sobre assuntos diversos. Numa
dessas buscas teve acesso a um site com imagens violentas em que crianças
batiam em outras crianças incentivadas por alguns jovens. Emanuelle ficou
assustada e com receio de que seus pais descobrissem, desligou rapidamente o
computador e não comentou o ocorrido com ninguém. O que vocês acharam dessa
atitude de Emanuelle? Como ela deveria agir? Por quê?
Caso 3:
Luis Gustavo gosta de conversar
com seus amigos pelo Facebook e frequentemente combina passeios, brincadeiras,
e outras atividades de lazer com os mesmos. Recentemente um novo amigo que ele
ainda não conhecia pessoalmente mas que foi adicionado por ele, contou à
Matheus que tinha uma sala de jogos de vídeo-games inéditos em sua
casa e o convidou para conhecer tais jogos, marcando um encontro com Luis
Gustavo. O que vocês acham desse convite? Na percepção de vocês, o que Luis
Gustavo deveria fazer?
Caso 4:
O Facebook é a sensação do momento na
turma de Ellen. A maioria de suas amigas tem uma página no Facebook e Ellen tem
o hábito de mantê-las informadas sobre tudo que acontece na sua vida.
Recentemente colocou fotos de seu aniversário para seus amigos poderem acessar,
mas outra pessoa que não faz parte da lista de amigos de Ellen copiou suas
fotos usando para outro fim. Quando Ellen soube, ficou muito chateada. O que
vocês acham que Ellen deveria fazer? Como ela poderia evitar essa situação?
Avaliação: A avaliação se
dará, pelas conclusões socializadas e registradas nos cartazes seguidos de
discussão das atitudes pela turma.
Recursos: Atividades
impressas, cartolina, canetas para confecção de cartaz.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Produzindo o blog!
Como avaliação parcial da disciplina de Tecnologia da
Informação e Comunicação (TIC), sob a coordenação da Professora Márcia
Barbosa fomos instigados a elaborar um blog voltado para a produção e
utilização das mídias na educação.
Foram nos apresentados diversos temas como: publicidade, lixo eletrônico, acessibilidade, alfabetização na era digital, educação à distancia, entre outros, e através de um sorteio fomos contemplados com o tema "Proteção na Internet" que intitula este blog.
A partir de então passamos a fazer pesquisas e buscar informações sobre o tema a nós proposto.
A professora nos instruiu passo a passo na criação do blog, pois a grande a maioria da turma não tinha conhecimento aprofundado sobre blogs.
Nossa primeira postagem foi com a nossa apresentação e os objetivos da atividade. Passamos então para a postagem sobre o conceito de Proteção na Internet à partir de diversas leituras que nos deram base para a formulação própria do conceito.
Dicas de proteção na Internet: o site Canaltech elaborou 13 dicas de proteção na internet, o qual postamos com intuito de informar e evitar o uso inadequado das mídias e redes sociais, tornando assim seu uso seguro.
Educando crianças para o uso das mídias: o famoso escritor Ziraldo, publicou em sua coleção O Menino Maluquinho a história "A internet segura do Menino Maluquinho" orientando então como público alvo as crianças.
Conhecendo os vírus: entre os diversos vídeos disponíveis no canal YouTube muitos deles não nos pareceram confiáveis, nem esclarecedores então selecionamos este vídeo que nos chamou atenção pela maneira como aborda e mostra os tipos de vírus existentes, sendo esclarecedor até mesmo para as crianças.
Formação de professores e a internet: tivemos muita dificuldade para elaboração desse tema, pois não encontramos materiais disponíveis abordando a formação de professores, o que demonstra uma falha na educação. Encontramos um artigo em pdf do qual extraímos parte do que nos pareceu apropriado.
Tipos de crimes virtuais: com base no site do Instituto iStart tivemos conhecimento sobre os crimes mais comuns aplicados virtualmente. Pesquisamos em dicionários o significado de cada um desses crimes, postando nosso entendimento sobre eles, bem como atitudes a serem tomadas caso estes crimes venham a ocorrer.
Em seguida tivemos uma aula presencial com a apresentação dos blog e seus conceitos para então visitarmos e fazermos comentários nos blogs que mais nos chamaram atenção e contribuíram para nossa formação.
A construção do blog contribuiu de forma significativa para nossa formação, pois através dele descobrimos diversas formas de trabalhar temas variados, além de aprendermos melhor como usar as mídias de forma segura e eficiente.
OBS: todos os links usados na produção do blog estão referenciados em suas respectivas postagens.
Foram nos apresentados diversos temas como: publicidade, lixo eletrônico, acessibilidade, alfabetização na era digital, educação à distancia, entre outros, e através de um sorteio fomos contemplados com o tema "Proteção na Internet" que intitula este blog.
A partir de então passamos a fazer pesquisas e buscar informações sobre o tema a nós proposto.
A professora nos instruiu passo a passo na criação do blog, pois a grande a maioria da turma não tinha conhecimento aprofundado sobre blogs.
Nossa primeira postagem foi com a nossa apresentação e os objetivos da atividade. Passamos então para a postagem sobre o conceito de Proteção na Internet à partir de diversas leituras que nos deram base para a formulação própria do conceito.
Dicas de proteção na Internet: o site Canaltech elaborou 13 dicas de proteção na internet, o qual postamos com intuito de informar e evitar o uso inadequado das mídias e redes sociais, tornando assim seu uso seguro.
Educando crianças para o uso das mídias: o famoso escritor Ziraldo, publicou em sua coleção O Menino Maluquinho a história "A internet segura do Menino Maluquinho" orientando então como público alvo as crianças.
Conhecendo os vírus: entre os diversos vídeos disponíveis no canal YouTube muitos deles não nos pareceram confiáveis, nem esclarecedores então selecionamos este vídeo que nos chamou atenção pela maneira como aborda e mostra os tipos de vírus existentes, sendo esclarecedor até mesmo para as crianças.
Formação de professores e a internet: tivemos muita dificuldade para elaboração desse tema, pois não encontramos materiais disponíveis abordando a formação de professores, o que demonstra uma falha na educação. Encontramos um artigo em pdf do qual extraímos parte do que nos pareceu apropriado.
Tipos de crimes virtuais: com base no site do Instituto iStart tivemos conhecimento sobre os crimes mais comuns aplicados virtualmente. Pesquisamos em dicionários o significado de cada um desses crimes, postando nosso entendimento sobre eles, bem como atitudes a serem tomadas caso estes crimes venham a ocorrer.
Em seguida tivemos uma aula presencial com a apresentação dos blog e seus conceitos para então visitarmos e fazermos comentários nos blogs que mais nos chamaram atenção e contribuíram para nossa formação.
A construção do blog contribuiu de forma significativa para nossa formação, pois através dele descobrimos diversas formas de trabalhar temas variados, além de aprendermos melhor como usar as mídias de forma segura e eficiente.
OBS: todos os links usados na produção do blog estão referenciados em suas respectivas postagens.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Tipos de crimes virtuais
Pessoal vocês conhecem os tipos de crimes virtuais?
Os crimes virtuais são: a Pornografia Infantil, a pedofilia, o cyberbulling, o tráfico de pessoas, a exploração sexual, exploração do trabalho, adoção irregular, racismo e ofensas contra honra.
Os crimes virtuais são: a Pornografia Infantil, a pedofilia, o cyberbulling, o tráfico de pessoas, a exploração sexual, exploração do trabalho, adoção irregular, racismo e ofensas contra honra.
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Fonte da Imagem |
Pesquisamos o significado de cada um desses crimes em dicionários on-lines como www.significados.com.br, Wikipedia, Safernet.
Pornografia
Infantil: é qualquer tipo de foto exibindo nudez infantil, em
atividades sexuais explícitas reais ou simuladas. (Significados)
Pedofilia:
é
a perversão sexual, caracterizado pela atração de adultos com crianças e adolescentes.
Com a diferença de pelo menos 5 anos. (Wikipédia)
Cyberbulling: é o
ato de bullyng por meios de sistemas de internet. A prática de atos de
violência física ou psicológica de forma repetitiva e intencional.(Cartilha de refência para conceituação Safernet)
Tráfico
de pessoas: através de chats, bate-papos ou e-mails
crianças são cooptadas para fins de exploração Sexual, de trabalho, escravidão
ou remoção de órgãos.(Cartilha de referência para conceituação Safernet)
Exploração
Sexual: as vítimas são aliciadas com propostas de melhores
condições de vida, porém ficam prezas, seus documentos são retidos e são
obrigados a fazer o que não querem.(Cartilha de referência para conceituação Safernet)
Exploração
do trabalho: as pessoas são iludidas com propostas de
emprego melhor, salário melhor e acabam servindo de escravas de trabalho,
geralmente pesado.(Cartilha de referência para conceituação Safernet)
Adoção
irregular: acontecem por meio de mães que dão à luz e não querem criar
seus filhos trocando-os por dinheiro, ou de pessoas que sequestram crianças e
as vendem geralmente para estrangeiros que não podem ter filhos.
Racismo:
é
um preconceito contra um "grupo racial", geralmente diferente daquele
a que pertence o sujeito, e, como tal, é uma atitude subjectiva gerada por uma
sequência de mecanismos sociais.(Referências para conceituação Significados )
Ofensas
/ Contra Honra: Pessoas publicam fotos e/ou calúnias a
outras pessoas em redes sociais, blogs, redes sociais, sites.
Que
medidas tomar quando esses tipos de crimes acontecem?
É
importante salvar e imprimir a página contendo o endereço eletrônico, pois
servirá como prova, pois se o autor retirar a publicação ficará mais difícil de
encontrar o responsável;
Copiar o
URL (endereço completo da página), caso seja necessário rastrear o IP (sigla de
Internet Protocol)
Como
denunciar?
As denúncias podem ser feitas pela internet através de
sites, por telefones de disk denúncia e diretamente na Polícia Civil que registrará
um boletim de ocorrência.
As
denúncias podem ser feitas através dos sites:
http://www.dpf.gov.br
www.denuncia.pf.gov.br
www.safernet.org.br
Ou
ligue - 100
Mais
orientações para pais e responsáveis, educadores, crianças e adolescentes sobre
o tema podem ser encontradas nos sites:
www.internetsegura.org/
www.censura..com.br
www.crimespelainternet.com.br
www.internetresponsavel..com/criancas/guia
Aqui
indico uma cartilha muito boa baseada nas publicações do Safernet que explica
de forma clara e com uma linguagem acessível o que é a internet, os perigos que
ela traz, e o papel dos pais e dos educadores na proteção das crianças.
Fontes:
Formação de Professores e a Internet
Na
busca por materiais diversificados sobre a formação de professores e internet,
encontramos neste artigo (que reproduzimos abaixo) uma breve descrição histórica de como ocorreu a
evolução dos meios de comunicação, em especial a internet, tirando o professor
pesquisador de uma postura de mero receptor e elucidando-o na escolha das
informações buscadas. Mostra um novo olhar para a internet como uma maneira de aprender
e ensinar.
Vale
a pena conferir!
![]() |
Fonte da Imagem |
Internet
e Educação
As
implicações sociais das
tecnologias de comunicação
são inevitáveis, pois a
comunicação encontra-se no centro de toda experiência individual e social e dá
origem a nossa relação com
o mundo e
com o outro.
É através das
diversas formas de se
comunicar que o
homem consegue se
organizar em sociedade,
estabelecendo leis de convivência, firmando e transmitindo
valores e conhecimentos.
A invenção do alfabeto na antiguidade, a
invenção da imprensa no século XVI e o surgimento do telefone, do rádio
e da televisão, nos
séculos XIX e
XX, possibilitaram novas formas
de comunicação e ampliaram as possibilidades de difusão da informação,
influenciando ou modificando,
direta ou indiretamente, as
estruturas sociais de
cada época. Na civilização
ocidental, o processo
de democratização da
informação foi uma das condições fundamentais para a
emergência da sociedade moderna, constituindo uma das bases da cultura dessa
civilização (WOLTON, 2003).
No final do século XX, com os avanços na
computação e nas telecomunicações, a Internet desponta como tecnologia de
comunicação, e se expande muito rapidamente em curto espaço de tempo.
É
um imenso sistema
de redes que
interliga computadores em
todo o mundo. Computadores pessoais
ou redes locais
são conectados a
provedores de acesso,
que se ligam a
redes regionais que,
por sua vez,
se unem a redes nacionais
e internacionais através de
linhas telefônicas comuns,
linhas de comunicação
privadas, cabos submarinos,
canais de satélite e outros meios de telecomunicação.
Nesse emaranhado de computadores e redes,
as informações em forma de textos, sons e imagens circulam
livremente e podem ser recuperadas ou compartilhadas a partir de qualquer
ponto de conexão,
que nos dias
de hoje não
é exclusividade dos computadores fixos.
Atualmente é possível
acessar a Internet
através de telefones celulares e outros dispositivos
móveis.
A influência das redes baseadas na Internet
tem implicações diretas sobre a forma como
as atividades econômicas,
sociais, políticas e
culturais essenciais por
todo o planeta vem sendo
estruturadas pela Internet e em torno dela (CASTELLS, 2003; p. 08).
Wolton
(2003), vê com
reservas a massificação
e a supervalorização das
novas tecnologias de comunicação, e em especial da Internet. Segundo
ele, não se pode reduzir a comunicação a um acontecimento técnico, nem supor
que a inovação técnica, como é o
caso da Internet,
sempre mais rápida
que a inovação
cultural ou social,
é suficiente para modificar o
estatuto geral da sociedade.
Mesmo
assim, não se
pode negar que
as possibilidades de
utilização da Internet, juntamente com
as demandas da
sociedade e as
exigências da economia
global, continuam tendo papel
importante na transição para
uma nova forma
de sociedade e para uma nova economia.
Mas o que diferencia a Internet das demais
tecnologias de comunicação?
De
forma diferente das
inovações tecnológicas anteriores,
ela integra as
várias formas de comunicação
- escrita, oral
e audiovisual - numa mesma
rede interativa mundial, que
possibilita o compartilhamento de informações e a comunicação de muitos com
muitos em tempo real, rompendo as barreiras geográficas de espaço e tempo.
Outro
fato é que,
a comunicação via
Internet não precisa
ocorrer em um só
sentido, como em outros meios de comunicação (televisão, rádio, jornal). Cada
usuário pode traçar seu
próprio caminho para o acesso
aos conteúdos, e
decidir quais informações quer
receber, deixando de
lado a postura
do receptor passivo
(espectador). Também é possível
que apenas uma
pessoa, utilizando poucos
recursos e sem
grandes custos,
disponibilize na rede,
conteúdos que estarão
acessíveis a um
número elevado de pessoas,
o que antes
era possível apenas
para grandes corporações
da indústria da comunicação.
A estrutura de rede, que é a base da Internet
e que possibilita a comunicação mediada por computador (CMC), abriu espaço para
o surgimento de comunidades virtuais, que são redes de
comunicação interativa organizadas
de acordo com
interesses comuns, compartilhando
informações e idéias. A Internet junto
com outras tecnologias
passam a constituir
as ferramentas indispensáveis na
produção de riqueza,
no exercício do
poder e na
criação de novos códigos culturais.
Ainda
assim, um dos
maiores desafios é
democratizar o acesso
aos recursos tecnológicos e
possibilitar a todo cidadão uma alfabetização tecnológica, aqui entendida
como o
desenvolvimento das capacidades
necessárias para fazer
uso desses recursos. Para utilizar
a Internet é
necessário que o
usuário tenha uma
série de conhecimentos
e capacidades, que implicam
em um nível
razoável de instrução.
Esses e outros
fatores, como a falta
de infra-estrutura tecnológica
e a rapidez
com que a
Internet avança, têm contribuído para a instalação de um
processo de exclusão digital.
A Internet
é de fato uma
tecnologia da liberdade
– mas pode
libertar os poderosos para
oprimir os desinformados, pode
levar à exclusão
dos desvalorizados pelos conquistadores do valor. (CASTELLS, 2003,
p.225)
Embora o número de usuários tenha crescido
muito rapidamente em poucos anos, isso
não significa que
tenha se dado
de forma homogênea
entre as diferentes
classes sociais. Os centros
urbanos e os
grupos sociais com
maior nível educacional representam a
maioria maciça dos
que têm acesso
à rede. Além
disso, esse número ainda é mínimo, se comparado à
população mundial.
O
grande desafio está
em alterar esse
rumo e tornar
a Internet um
instrumento para o desenvolvimento dos
menos favorecidos, conforme
afirma Castells (2003). Certamente isso só é possível a
partir da democratização da informação, o que nos remete a questões mais
profundas, que vão
além da garantia
de acesso a
toda a população.
O atendimento às necessidades
básicas, como educação
de qualidade, por
exemplo, além de forte ação dos Estados, com ações públicas
nacionais e internacionais, precisam estar no contexto das estratégias de
desenvolvimento mais amplo.
Nessa
perspectiva, é fundamental
que os espaços
educacionais se constituam como lugar
de acesso, produção
e disseminação da
informação, e desse
modo não se pode
pensar a escola
desprovida das tecnologias
de comunicação e
informação, principalmente do computador e do acesso à Internet. É
fundamental que a escola esteja integrada
ao universo digital,
com infra-estrutura adequada
de equipamentos e
serviços de qualidade. Entretanto, é preciso ir além. Segundo Kenski
(2003, p. 73),
Para que
as novas tecnologias
não sejam vistas
como apenas mais
um modismo, mas com
a relevância e o
poder educacional que elas possuem,
é preciso refletir sobre o processo de ensino de maneira global. Antes
de tudo, é necessário que todos estejam conscientes e preparados
para assumir novas perspectivas
filosóficas, que contemplem
visões inovadoras de
ensino e de escola,
aproveitando-se das amplas
possibilidades comunicativas e informativas das novas tecnologias, para a
concretização de um ensino crítico e transformador de qualidade.
Acreditamos
que a utilização
da Internet na
educação pode ser
um caminho para novas
formas de ensinar e aprender. A Internet na sala de
aula, amplia as possibilidades de
comunicação e de
acesso às informações
e permite que
os alunos desenvolvam modos próprios
de organizá-las e
recuperá-las quando se fizer necessário. Isso significa
estar no
processo de construção
do conhecimento como
ator, e não
como mero espectador.
Trazer a Internet para a sala de aula
significa, para o professor, abrir espaço para o diverso, o
não controlado, o desconhecido, o desordenado. Como explorar
esse mar de possibilidades?
Magdalena & Costa (2003) propõe discutir
a Internet como uma terra virtual, que pode
ser visitada ou
habitada. Visitar caracteriza
o uso da
Internet como espaço
para busca e pesquisa de informações, entrando em espaços construídos
por outros e acessar o conteúdo ali
disponível. A possibilidade
de habitar essa
terra virtual é
vislumbrada através da composição
de grupos de
pessoas fisicamente localizados
em espaços contextuais diferentes,
muitas vezes distantes,
e que por
isso mesmo, trazem
para o ciberespaço peculiaridades que
garantem a riqueza
da diversidade e,
ao mesmo tempo, podem favorecer a permanência dos
valores e dos saberes das culturas locais.
As
autoras utilizam também,
a metáfora de
um oceano por
cujas ondas podemos surfar, para descrever o que pode
ocorrer quando a Internet é pensada como espaço para busca e pesquisa de
informações.
Surfar
na Internet em
busca de informações
e selecioná-las nos
diferentes endereços encontrados pode
colocar nossos alunos
diante de enormes desafios: manter
o fio da
meada ou perder-se
nele; descobrir que
existem temas relacionados, ou
até insuspeitados; deparar-se
com enfoques divergentes ou
com diferentes níveis
de complexidade; decidir,
dentre o material acessado, o
que vale a pena ler de
forma mais detida e o que
não vale o esforço,
que fragmento (s)
da leitura selecionar
e guardar para
uso futuro, como organizar
essa seleção para
uso posterior. [...]
Outro desafio para
o aluno é reunir
essas informações e
produzir algo próprio, ser autor. (Magdalena & Costa, 2003; p. 55)
Como
qualquer outra tecnologia,
o valor da
Internet na educação
depende em grande parte
da forma como seu uso é implementado. Algumas
experiências com o uso da Internet na
sala de aula,
nos diferentes níveis
de ensino, vêm
sendo desenvolvidas e relatadas
por professores e
pesquisadores, mas ainda
são muitas as
questões a serem investigadas sobre
seu potencial pedagógico.
A utilização pedagógica
da Internet, nos diversos níveis de ensino, é um trabalho
em construção.
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